segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Queria que fosse Apenas mais uma Amizade


Depois de muito pensar, de muito sofrer eu posso dizer. Estou confuso. Eu não sei dizer se é amizade mais, talvez eu quisesse que fosse, ou talvez eu quisesse algo a mais. O problema é que isso não poderia acontecer. O que me contou agora pesa sobre mim. Mas não posso me prender ao meu próprio pensamento.

Eu poderia ter me desligado de tudo isso, e não fiz. Mas agora eu tenho que fazer. Talvez todas as máscaras de um único baile de máscaras já não me bastem. Talvez nem mesmo eu possa me reconhecer ao me olhar por um espelho. Talvez não seja ele que esteja embaçado, talvez seja meus olhos semi-cegos.


Eu fiz promessas que não cumpri. Bebi por você. Talvez não fosse isso que eu queria. Talvez eu até mesmo quisesse a sua companhia enquanto fazia isso. Sua presença me alegraria. Mas ai eu vi tudo de outro jeito.
Outra pessoa me confunde mais do que eu pensei que seria possível. Um terço de mim já está preso a você. E isso me deixa mais confuso do que tudo que eu já pensei sentir. Mas por um lado, isso prende minha atenção e viabiliza que eu me concentre em outras coisas.

Eu quero ver o que minha sorte dirá sobre isso pra mim. Quero ver o mundo pegar fogo e o mundo inteiro girar ao meu favor, claro, com você do meu lado. Eu vi e fiz coisas que eu duvidava ser capaz. Não fiz tudo o que eu queria. Faltou-me coragem e agora eu perdi essa chance. Talvez eu tenha perdido de vez a chance de te ter, e o mundo não dará mais essa outra reviravolta.

Meu passado foi complicado. Pessoas que eu amei intensamente não davam a mínima pra mim, e parece que mais uma vez a história esta se repetindo. Só queria mostrar que sou diferente dos outros garotos, mas ninguém nunca me deu a oportunidade de demostrar isso... A verdade é que a grande maioria das pessoas me acham estranha e ridículo por conta disso. Sempre foi assim, mas o pior é saber que a pessoa que você gosta também acha o mesmo.

Ainda lembro do tempo em que minha única preocupação era se eu conseguiria passar a fase do Game que adorava. Hoje, parece que os problemas adoram fazer reuniões na minha cabeça, e o principal assunto em discussão é o seu nome. Tudo que me resta agora é lamentar por não ter nascido parecido com o Garoto pelo qual você se apaixonaria.

E assim vou vivendo...


(Lucas Almeida)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Nada além de Lembranças

Ela nunca havia ficado tanto tempo sozinha. Desde quando se entendia por gente sempre esteve rodeada de pessoas, interesseiras, ou não, sempre foi o centro de todas as atenções. Seus olhos em um tom de verde acinzentados, a boca levemente vermelha, o cabelo liso caindo pelos ombros, loiro. O olhar arrogante agora se prendia no horizonte. Fugiu de casa. Não tinha motivo, não tinha mais vida. Simplesmente fugiu. Levava consigo apenas uma bolsa, e nela todas as histórias que ela até então havia vivido.

Sentou-se num campo amarelado pelo outono, abriu a bolsa, e viu dentro dela, jogado em um canto, todo amassado, um papel de bala. Pegou-o em suas mãos, levou para perto do rosto, imaginou o aroma daquela primeira bala, em um dia quente de verão, quase cinco anos antes. Quando ela, em uma festa, se aproximou de um garoto, e sussurrou-lhe no ouvido o quanto gostava dele. Ele virou para ela, e sorri, lhe entregou uma bala, e iria partir, sem dizer mais nada. Ela já sem mais esperanças, quando no fim da festa, ele se aproxima novamente, e diz para ela, que aquela foi uma bala, e agora iria o presente. Beijou-a, com todas as suas forças. Hoje, ao fechar os olhos e segurar o papel da bala nas mãos, ela ainda sente o gosto dos lábios do garoto, o sabor da bala. Sente a brisa fresca que soprava seu cabelo, a mão do garoto em sua nuca. A pressão no estômago? As borboletas? Que emoção foi seu primeiro beijo…


Mas estas borboletas não se comparariam a outras. Ainda existia, ela pensou que não, uma cartinha escrita numa letra um pouco caprichada, numa caneta preta falha, em um pedaço de guardanapo amarrotado. Ela sorria, bobamente, ao ler, cada uma daquelas palavras. “Oi… Não sou muito bom com esse negócio de sentimentos… Mas… Eu te amo, tá?”. E foi assim que ela sentiu não apenas borboletas, mas mariposas também em seu estomago. Ela segurou a carta no coração, fechou os olhos e viu o rosto daquele garoto de quinze anos, uma sala a frente dela, cabelo escuro, caindo-lhe sobre os olhos castanhos, pequenas sardas na bochecha. Ela ria bobamente lembrando-se da cena. O seu primeiro namorado, o primeiro garoto que dissera que a amava. E assim ela dobrou, cuidadosamente, a cartinha, e voltou a guardá-la na bolsa.

Ao continuar remexendo na bolsa espetou o dedo em uma rosa de plástico. Ah, como essa rosa tinha uma história linda. Levantou-a frente aos olhos, ainda brilhava, como na noite que recebera. Seu primeiro, e único namorado, havia sido seu príncipe encantado da valsa de quinze anos. Lembrava-se da cena com clareza, a desculpa que ele iria viajar com os pais, e de repente a musica dos dois toca, ele surge no meio da multidão com um buquê de rosas lindas, com o microfone anuncia que a ama. Ela sorri abobadamente. E ele diz a ela: “Eu te amarei até a última dessas rosas morrer.”. Todos ficaram espantados com uma afirmação tão fraca, assim, todos sabem que rosas não duram para sempre. Mal sabiam eles que lá haveria uma que iria. Eles deram as mãos, e valsaram, pela noite, sob o luar clamo, as estrelas cintilavam no horizonte. O coração da garota parecia que iria parar, as lágrimas caíam lhe sobre as mãos. Ela fechou a mão sobre a rosa, guardou-a na bolsa, mas antes tocou-a levemente com os lábios. O gesto simples fazia menção ao que ele fez assim que se despediram aquela noite. Ao contrário de todos, um simples beijo na testa, e ela estava completamente apaixonada. E ainda hoje estava…

Ela não sabia direito o que mais poderia achar naquela bolsa. Havia muito que ela tivera arrumado a bolsa, agora já não sabia o que esperar. Pegou mais um objeto, e desta vez o colocou no dedo. Era um lindo anel, prata, sem mais detalhes, apenas um anel, com uma coisa mínima escrita nele, na parte interior. “Minha.” E então, mais uma vez, o choque das lembranças foi terrível. Sua mente voou, para uma noite dois anos antes, pouco depois do seu aniversário de quinze anos.  A lua no céu brilhava cheia, amarelada. As estrelas clareavam um pouco mais a noite. Ela sorria abobadamente, deitada na cama olhando para o céu, com seu namorado do lado. Eles não se falavam, aquela deveria ser a noite deles. Ele segurou sua mão, beijou sua testa, e começou a descer lentamente. Encostou os lábios suavemente nos dela, acariciando a nuca com a mão esquerda. Intensificou o beijo, passando a mão agora pelo resto do corpo, ela se levando, arranhou as costas dele. Ele se divertia, mordiscou o lábio dela, enquanto tirava a blusa, jogava para o lado e beijava o pescoço. A mão da cintura foi para os seios, que já não tinham mais a proteção do sutiã, jogado para o lado da blusa. Ele deliciou-se neles. Beijou-os, e apertou. Ela tirou a camiseta dele, rasgando-a inteira com as unhas, e fazendo o mesmo agora com as costas dele. Ele sorria. Tirou a calça jeans dela, e depois disso a lembrança começou a ficar cada vez mais intensa, ela sentindo os arrepios, a vontade, o desejo de tê-lo consigo. Mas nada agora adiantaria, mesmo que eles tivesse se amado aquela vez, e muitas outras depois, agora ela estava sozinha.

Eis que lá no fundo da bolsa, um cheiro de gás, o isqueiro que ela usou na primeira vez que fumou, quando foi para uma festa, escondida de seu pai. O isqueiro (bic) rosa, agora vazava. O cheiro a fez lembrar-se daquela vez, anos atrás, logo depois da primeira vez com seu namorado, era uma festa comum, ou então assim ela esperava que seria. Ao chegar se deparou com muitas de suas amigas, e alguns de seus amigos, todos fumando e bebendo. E assim como se lembrou com o isqueiro, lembrou-se com um baralho, ali do lado, jogado num canto, quando jogou sueco, na mesma festa… Ela nunca havia bebido ou fumado, e por pressão dos amigos, acabou entrando na brincadeira, como nunca havia jogado, foi uma presa fácil, e acabou se embebedando, e com isso os cigarros vieram, e ela enlouqueceu-se com a bebida, dançou em cima da mesa, tentou fazer strip, e jurava que não se lembrava de nada. O namorado chegou bem na hora, recolheu-a de cima da mesa, levou-a até o carro do pai, e lá ela dormiu até o dia amanhecer. O namorado cuidou dela, e ela já não tinha mais essa proteção.

A proteção que ela sentia quando estava com ele foi passada para um canivete que ele deu para ela, logo depois de salvá-la de uma confusão em um barzinho, agora já com dezessete anos, no começo do ano, ela saiu com as amigas para beber, enchendo a cara, saiu do bar, e ligou para o namorado, e esperou-o na porta, um homem, também bêbado, se aproximou, a agarrou e levou-a para um canto, e lá tentou estuprá-la. Ela sem saber como, se afastou e saiu correndo, nisso o namorado, mais uma vez, chegou, só que quase tarde de mais, tirou o canivete, abriu e esfaqueou o estômago do bêbado. E assim  a levou para casa, entregou para ela o canivete. E disse que sempre que precisasse se defender, mesmo ele estando longe, o canivete ajudará.

Mas não foi com ele que ela atacou o próprio namorado na última briga deles, o porta-retrato, quebrado, agora no fundo da bolsa, um fundo falso, que ela havia feito para esconder o dinheiro. Ela arremessou o porta-retratos em direção ao namorado, tudo por que ele não queria mais levá-la a um show, que ele sabia que seria problemático. Para ela foi a gota, terminou o namoro, saiu de rompante e partiu sem rumo. O porta-retrato quebrado simbolizava o fim daquilo que ela teve, aquilo que ela chamou de vida.

A mão escorregou para longe do porta-retratos que mesmo quebrado ainda tinha a foto do feliz casal, até então.  Caiu sobre o anel, do anel foi para a rosa de plástico, e a vontade de beijá-lo, de tê-lo, foi mais forte. Ela levantou-se, pegou o celular, uma última vez, e ligou, a voz era sussurrada, chorosa, quase um lamento:

- Alô?

- Vem me buscar?

- Por que ligou agora?

- Por que entendi que não vivo mais sem você!

- E se eu não quiser mais?

- Eu sei que não vai me deixar sozinha!

- E se eu não te amar mais?

- Pelo menos me defenderia.

- E se eu desligar?

- Saberei que está vindo pra cá!

- Como tem tanta certeza?

- Se eu não te esqueci, duvido que você também tenha feito…

O telefone ficou mudo, então a respiração dele voltou.

- Estou com as chaves do carro na mão, onde você tá?

- No mesmo lugar que nos conhecemos…

Então ele saiu de casa, pegou o carro, e partiu para aquele mesmo lugar. Ao chegar lá viu a garota sentada, num banco, ele sorriu, passou por ela e sentou-se ao seu lado. Segurava nas mãos o mesmo anel que ela usava no dedo, e estava usando um boné preto, com um pequeno detalhe rosa, um presente que ela havia dado a ele.

Ela olhou para aquilo e se lembrou instantaneamente  de quando comprou pra ele. Ele tinha perdido o emprego, amou o boné e não podia comprar, ela foi à loja no dia seguinte, comprou e voltou para dar a ele. Ele sorriu e perguntou apenas “como?”, e ela respondeu: “eu te amo…”.

Eis que ele pega na mão dela, leva-a até o carro, ela entra no banco do carona, e ele senta-se no banco do motorista, ela chorando de tristeza e felicidade, e ele sorrindo, abobadamente, por ter recuperado a garota que tanto amava.

Autor Desconhecido

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A Visita do Ceifeiro de Almas


Um garoto acorda num quarto de hospital sem se lembrar de nada, começa a andar pelos corredores, parece estar completamente “invisível”. Passado um tempo, ele vê uma menina chorando sozinha e passa por ela perguntando se ela pode vê-lo e ela responde que sim.

Os dois começam a conversar se perguntar por que estão “invisíveis” o garoto então vê um vulto e pede pra menina esperar. Seguindo o vulto ele chega a um dos quartos do hospital e se depara com o seu corpo deitado na cama cheio de aparelhos e em um péssimo estado.

Então aparece um homem vestindo terno preto dizendo que tem uma proposta a fazer para o garoto, ele se apresenta como um ceifeiro.

O homem então começa a explicar o que o garoto deve fazer.

- Você deve fazer o meu trabalho por um dia, se você falhar as conseqüências podem ser irreparáveis, mas se você obtiver sucesso será recompensado. Você aceita ?


Então o garoto diz:

- Tudo que tenho que fazer é ser você por um dia? Eu aceito!

O homem tira um anel do bolso e entrega ao garoto dizendo que se ele quiser desistir do acordo bastava tirar o anel.

O garoto então começa o seu trabalho como ceifeiro, levando a vida de algumas pessoas pelo mundo, algumas pessoas com doenças terminais, outras mortas subitamente por um ataque cardíaco, por exemplo, mas sempre alguém que já estava encaminhado para a morte.

No fim do dia achando que seu trabalho havia terminado, o garoto volta ao hospital, então o homem aparece novamente e diz que ainda há mais um serviço para o garoto. Ele diz que precisa levar aquela garota que antes estava conversando com ele, o garoto reluta em fazer seu serviço e não entende por que alguém que tem toda sua vida pela frente tem que morrer de um jeito tão cruel, e diz:

- Eu sou a “morte” hoje, enquanto eu for a morte ninguém que eu não queira vai morrer!

E decide não matar a garota. Depois de um tempo o ceifeiro leva o garoto para o lado de fora do hospital, ao local de um acidente de carro, um homem que dirigia embriagado atropelou uma das enfermeiras que fora dispensada mais cedo.

- Ela estava cuidando daquela menina!É tudo culpa minha!Ela não tinha que morrer assim!

Disse o garoto chorando, então o homem diz:

- Você alterou a ordem natural das coisas, agora você tem que concertar isso.

Quando o garoto volta ao hospital para cumprir o seu trabalho o prazo de um dia termina e ele perde os “poderes” de ceifeiro sem poder terminar a sua tarefa. O homem então diz que ele não foi capaz de cumprir o acordo e que as conseqüências por isso agora são irreparáveis pois apenas pelo fato de a garota não ter morrido naquele instante,muitas outras pessoas serão afetadas inclusive ele mesmo.

- A enfermeira que morreu no acidente foi transferida para cuidar de você, sem ninguém para fazer esse trabalho, você não passa de hoje, por isso eu disse que as conseqüências poderiam ser irreparáveis.

Disse o homem ao garoto.

Então o garoto abaixa a cabeça, não aceita seu destino e foge.

- Você fazendo isso – disse o ceifeiro, aparecendo na frente dele, novamente – só fará mais pessoas morrerem. Talvez sua mãe, ou seu pai, agora, EU sou a morte. Eu mato quem eu quero, e só há um jeito de reparar os estragos que você fez. Você deve morrer!

E assim o garoto acompanhou a morte como um bom amigo em busca de outras almas para ceifar.

(Lucas Almeida)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Um Linda História de Amor que Nasceu de uma Amizade


Era para ser apenas mais uma amizade de adolescentes, mas nós sabemos que isso quase nunca dá certo. Poucas amizades entre esse tipo de pessoa, hoje, dá certo. E assim foi também com eles. O que começou com uma linda, extravagante, amizade, terminou com ela, deitada na cama, ao lado dele.

Mas a amizade deles era incrível. Eu digo era, pois foi realmente linda, enquanto durou. Eles acabaram se perdendo, após este incidente. Infelizmente eles se deixaram levar pela amizade e pensaram que era amor. Passavam muito tempo juntos, eram confidentes, e acabaram ficando algumas vezes. Infelizmente o que foi tido como um amor lindo, perfeito, desmoronou.


As carícias. Os beijos. O romance. Tudo havia terminado.

Ela, como todas as outras, ou uma grande maioria, se afundou. Sofreu de depressão. Se jogou no chocolate.

Ele não era como os outros garotos. Ele não saiu por ai pegando todas. Ele a amava. Só não podia mais ficar com ela. Não sabia o motivo, mas sabia que estando separados, por agora, ela seria mais feliz.

Ele mudou de cidade. Foi estudar fora, fazer o último ano do colegial no exterior. Ela continuou na mesma escola. Com as mesmas amizades. Quando chegou o primeiro dia de aula, ela reparou que ele não estava lá. Perguntou ao professor, e ele disse que o seu ex-namorado estava agora no Canadá.
Ela viveu sua vida sem ele. Um último ano de escola, assim como de todas as outras garotas. Foi para Porto com seus colegas. Se divertiu. Dançou. Beijou. E sempre parou por ai.

Ele, por sua vez, se dedicou mais do que nunca. Queria voltar e poder dizer a ela que ele fez tudo isso por ela. Ele estudou. Voltou, formado. E quando chegou, ainda faltava um mês para terminar as aulas da sua antiga escola. E por lá ele se restabeleceu.

Ela voltou da viagem. Quando pisou na escola, lá estava ele. Sentado olhando pelo portão, um sorriso no rosto. Ela o olhou. Aproximou-se dele e deu um tapa no rosto dele.

Ele continuou sorrindo. Levantou e a beijou.

- Você some um ano inteiro, volta e age como se nada tivesse acontecido.

Ele sorri, novamente, olha no fundo dos olhos dela, segura sua mão, e coloca de volta um anel entre seus dedos.

- Eu fui embora, por não poder fazer você deixar de viver. Eu fui embora para estudar fora. Não me envolvi com ninguém. Mas não queria te prender a mim. Todos esses meses que fiquei fora, eu continuava a usar o nosso anel. Todos aqui sabiam que eu fiz isso por você. Eu te amo. Aprendi isso enquanto ainda éramos apenas amigos. Meus sentimentos nunca mudaram. E agora, se você me quiser de volta, só basta colocar o seu anel.

Ela o olhou no fundo dos olhos. E ouviu suas amigas chegando. Se virou para elas.

- Vocês sabiam… De tudo?

Todas envergonhadas sorriram e assentiram. E então ela se virou para ele, entregou o anel de volta e disse.

- Não sou eu quem deve colocar o anel no meu dedo, esse alguém é você.

Eles se beijaram novamente, e tudo voltou ao normal, como se os últimos meses não tivessem acontecido.

(Lucas Almeida)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Nosso Amor por certo só deu certo, porque foi sempre Errado

E ele escrevia cartas e mais cartas, sem destinatários, apenas escrevia. Sem sentido, e sem nenhum motivo em especial. Todas elas cartas de amor, para todos os tipos de situação e momentos, horas e conveniências, nunca chegou a mandar nenhuma delas, mas era meio que impossível se imaginar sem sentir o prazer de dizer que amava alguém. As guardava sem motivo algum, mas tinha a esperança de algum dia precisar enviá-las.

Ele não era como um príncipe encantado, não era alto, forte. Era um simples garoto, com dezessete anos de olhos castanhos e pele clara e o cabelo loiro. Ele era tímido. Passou a vida inteira vendo filmes românticos que terminavam sempre em um final feliz, e desde esses tempos ansiava por um dia que ele também teria o dele. Sonhava em ter em seus braços uma garota, que apenas o amasse.

Mas como em toda história da vida real, nunca acaba bem. Ele se apaixonou. Uma garota, qualquer, de um tal Lugar Nenhum. Ela sorria para ele, como se tudo fosse possível com ele ao seu lado, e ele retribuía o sorriso. Ela se derretia.


O romance entre a garota e o garoto, não tinha como dar certo.  Mas no começo, deu. Eles eram lindos juntos, um casal como ninguém nunca antes havia visto, em Lugar Nenhum. Até que veio a primeira vez que ela ousou dizer eu te amo. O sorriso deixou os lábios do garoto, que ansiava por toda uma vida uma oportunidade como esta. Ele sorriu e disse apenas que também a amava.

Chegou em casa, horas depois, se remoendo pela fatídica frase. Ele olhou no espelho para ver o que estava errado, e felizmente, ou infelizmente, não havia nada. Ele pegou todas as suas cartas, e em uma única noite, rasgou-as e queimou-as. Não havia motivo para tê-las, não era aquilo que era amor. E ele não sentia isso.

Ele sempre quis ser amado, e não conseguiu amar. No dia seguinte, sem coragem, apenas ligou para a garota. Disse-lhe que estava tudo terminado, que não queria vê-la tão cedo, e que ele não a amava. Ela chorou oceanos. E assim ele deu fim ao que ele acreditava ser amor. Ele recuou na primeira, e ele crê que talvez tenha sido a única vez que alguém o tenha amado de verdade.

(Lucas Almeida)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Uma Triste História de Amor


Ano de 2011. Era? Contemporânea. País? Brasil. Sabe quem eu sou? Então eu me apresento. Meu nome? Amor. Eu tenho a difícil tarefa de contar a vocês uma história de um garoto que se apaixonou por quem não devia. Ele era um garoto comum, que tinha apenas três sonhos: Ser Farmacêutico, Conhecer o Mundo e ser o namorado dela. Ela uma garota extraordinária, que não pude acompanhar, pois mesmo eu sendo o amor, estou residindo hoje no coração dele.

Nome? Lucas Almeida.

De todas as formas ele tentava conquista-la, porém o coração dela era inflexível. Todos os dias quando acordava, ele pensava em alguma forma de fazer com que ela lhe desse pelo menos um sorriso. Mas isso era uma tarefa bastante complicada. Ela era popular, e esteva sempre rodeada de pessoas maneiras e descoladas. Todos queriam ser amigos dela, ou pelo menos ter um pouco de sua atenção. Por outro lado ninguém gostava dele. Ele andava sempre sozinho na Faculdade, já que ninguém o queria por perto.

Não existem outras no coração dele. Se é isso que preocupam vocês, ele é fiel ao que sente, mas ele também é fraco, ele cede, mas ele é forte o suficiente e determinado mais ainda, para poder dizer com todas as letras que a ama. Mas com o passar do tempo, sua determinação foi enfraquecendo junto com sua auto-estima e pouco a pouco ele começou a morrer por dentro.

Tentou evitar o inevitável mas foi tudo em vão. Para esquece-lá buscou outros amores. Porém, todas as meninas que ele ia atrás lhe davam um fora. Cada palavra de rejeição que ele ouvia era como se parte de seu espírito fosse arrancada bruscamente da essência de seu ser. Ele era uma boa pessoa, sempre disposta a ajudar todo mundo, já que as pessoas só o procuravam quando precisavam de algo. Ele fazia isso na esperança de que alguém lembrasse dele nem que fosse por uma única vez.

Mesmo eu sendo o amor, não pude fazer nada para ajuda-lo, pois o meu lugar em seu coração foi sendo com o passar do tempo ocupado pela tristeza, que reside lá até hoje. Tudo o que aconteceu fez dele uma pessoa insegura e fraca, uma pessoa que tem medo de seguir em frente com receio de fracassar, como sempre aconteceu.

Hoje ele já desistiu de Viver... Ele apenas Existe e espera desoladamente seu momento de partir.

Dedicado a uma pessoa que gosto muito, mas que infelizmente não há vejo mais.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A Distância entre a Amizade e o Amor, pode ser a distância de um Beijo


Ele: Digo coisas tão belas todas as vezes que nos vemos. Mas eu sempre deixei bem claro que nossa amizade seria tão perfeita. Nunca menti para mim mesmo, pelo menos eu pensava que não. Ela é minha melhor amiga. Mas dizem que muitas vezes os homens amam suas melhores amigas. Eu achei que poderia ser diferente. Eu a amei, incondicional e irrevogavelmente, como uma irmã. Pelo menos era o que eu queria acreditar. Até me deparar com uma situação complicada.

Já havia chegado as férias. Estávamos todos comemorando essa data especial na casa de um amigo. Fomos jogar conversa fora. E acabamos por brincar de verdade ou desafio. Uma brincadeira que estávamos acostumados a fazer sem problemas. Desta vez, porém, me desafiaram a beijar minha melhor amiga. Eu sempre fui de cumprir todos os desafios. Nós nunca sequer tocamos nossos lábios uma única vez, e não foi por falta de oportunidade, nem de lugar. Havia aparecido várias. Mas por que nós apenas éramos melhores amigos.

Eu não dei para trás, queria provar a mim mesmo que seria capaz de beijá-la e continuaríamos sendo amigos. Muito me enganei, foi apenas necessário um beijo para perceber que minha vida se prendia a ela. Era como se estivesse voando no universo, eu era a Terra, e ela o meu Sol. Tudo que eu fazia agora se voltava para ela.


Nunca pensei que amaria alguém que eu dissesse que era minha vida, pelo simples fato de ser minha melhor amiga. Nunca acreditei que um homem se apaixona por sua melhor amiga, com medo de também me apaixonar e não ser recíproco. E tenho medo de ela não ter gostado. Disse para todos quando eu terminei de beijá-la falando que tinha sido apenas um beijo em centenas que eu havia dado. Menti, e descaradamente.

Jamais contei a ela que o beijo foi mágico para mim. Ainda tenho medo de que ela não sinta o mesmo por mim. Não sei dizer o quanto a amo hoje. Mas vivo secretamente a amando e mostro a todos que nossa amizade é infalível e imbatível. E que assim seja até o final.
--x--

Ela: Minha amizade com ele era tão mágica. Tão linda. Nunca pensei que um dia poderia sentir por ele o que sinto hoje. Somos até hoje melhores amigos, mas a amizade poderia ter ficado balançada. Tudo por causa de um beijo, mas ao contrário se fortaleceu e os meus sentimentos por ele mudaram. E muito. Pois sempre ouvi dizerem que mulheres se encantam fácil pelos seus melhores amigos e eu já era um pouco encantada por ele, mas o encanto virou paixão. Paixão essa que guardo em segredo até hoje.

Eram férias. Estávamos todos na casa de um dos nossos colegas de classe. Fomos lá para conversar. E no final a conversa se tornou um jogo de verdade ou desafio que me comprometeu. Desafiaram-no a beijar-me. Fiquei besta com isso. Ele não seria capaz de fazer isso. Éramos melhores amigos. Ele nunca me beijaria. Mas ele também nunca recusou um desafio. E disse “eu a beijarei, e irei mostrar pra vocês que nossa amizade será eterna, independente de tudo”.
Então ele veio. Eu arfei. Estava com medo. Ele era tão lindo. E ele chegou cada vez mais perto, e eu me derretendo. Então nos beijamos. E então eu comecei a acreditar que o amava verdadeiramente. Que nada importava a não ser eu e ele ali, juntos. Queria ele só para mim para todo o sempre. Foi o melhor beijo de toda a minha vida. E quando tudo terminou, ele disse que tinha sido apenas mais um das centenas que ele já havia dado. Eu perdi o chão. Mas não demonstrei.

Eu sorri e concordei. Disse que éramos melhores amigos e que nada mudaria nossa amizade. Mas eu queria me declarar. Só que o medo de perdê-lo foi maior. Guardei meus sentimentos trancados dentro do meu coração. Não disse a ele nenhuma vez que aquilo tudo foi especial. Nem que eu o amava.

Não quero mais mentir para ele, mas eu tenho medo de perdê-lo. Então eu me contento com a sua amizade e o amando em segredo.


Dedico esse Conto à Isabela Teixeira

E Tudo já faz Parte do Passado



Sabe algo que o tempo me ensinou? Que não importa quanto o amor dure, sempre terá um fim. Não importa quão intenso ele seja, nunca será recíproco. Não importa quanto você diga e grite, seria melhor permanecer calado. Nunca fique muito tempo quieto, teria sido melhor gritar a plenos pulmões e fazer todo o mundo ouvir.

Sabe o que eu percebi agora? Que é melhor deixar de lado tudo o que vivi por uns meros meses e pensar num futuro, não tão distante, onde eu possa ser feliz, escrever o que eu bem entender, sem dar satisfações. Limitar minha mente ao infinito e viver livremente, como eu era antes disso tudo começar. Talvez voltar ao normal seja o remédio para o sofrimento que me vem abstendo de meus amores normais, minha dor deveria ser esquecida e mutilada. Através do tempo que registrou a amargura das pessoas e eu demorei a perceber que estaria melhor, muito melhor, apenas vivendo.

Sabe então depois de tudo isso o que eu aprendi? Aprendi que no final tudo dará errado. Que não importa o que eu queira, o que eu faça, sempre me acontecerá o pior. Serei para sempre esquecido e meu coração ficará eternamente machucado.

São essas coisas que a vida me ensinou. O tempo passou. Fiquei para trás. Agora não importa, sou apenas mais um em um milhão. Já que eu não tenho uma borracha para apagar tudo o que eu fiz, eu rabisco para, talvez, esquecer!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O Garoto que só queria ser Feliz


Todas as noites, num quarto escuro, de uma cidade distante dos centros urbanos da capital Cearense, um garoto, por volta dos dezessete anos, se excluía do mundo, chorava abertamente para quem quisesse ouvir, e o problema era que ninguém queria. Ninguém sabia ao certo se ele chorava mesmo, muito menos o motivo, mas ninguém se interessava em ir perguntar a ele.

Nas manhãs que se seguiam ele até que sorria, mas no fundo se sentia incompleto, nem ele entendia o motivo de tanta solidão e de tanto choro. Ele queria descobrir. Mas nada que ele pensou era realmente comprovado, até que numa determinada noite, após seus choros silenciosos terminarem ele percebeu o que deveria ser. Todos ao seu redor tinham alguém, eles amavam. Ele não. Ele ia todos os sábados com alguns de seus amigos para outras cidades ou festas afim de conhecer alguma garota legal. Quando conhecia alguma que lhe interessasse tratava logo de ir atrás e conversar, mas sempre levava um fora.

Aos poucos ele foi perdendo a esperança de algum dia viver um amor verdadeiro, já que seus romances jamais passaram de frutos da sua imaginação. Em sua vida amou apenas duas pessoas, e ambas o dispensaram porque ele não possuía uma boa aparência, ou não se vestia bem como o garoto no qual elas gostavam na época.

Depois de ser pisado e muitas vezes até humilhado por algumas pessoas, ele percebeu que o mundo era cruel e perigoso. Decidiu que seria melhor desaparecer para nunca mais ter que passar pelos mesmos momentos de dor e angústia que um dia viveu em companhia de pessoas que juravam ser seus amigos, mas que não passavam de lobos em pele de cordeiro.

(Lucas Almeida)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A História da Minha Vida


Essa história se passa em um lugar onde o tempo não tem importância, onde o sol não existe e a lua foi esquecida. O universo é limitado, e o que define tudo é o coração, o coração de um simples garoto, que teima em amar, sempre a pessoa errada, e até hoje não aprendeu o quanto isso pode ser doloroso.

A história começa quando ele ainda tinha seus simples quinze anos, mas isso não tem importância, pois o coração dele nunca ligou para idade. Ele só queria saber de amar. E amou, muito, uma garota, mais velha. Ela tinha meros dezessete anos, como se isso pudesse impedir algum tipo de amor que ele viesse a sentir. Mas o coração dela não era que nem o dele, e idade contava, e ela não queria amar alguém mais novo. E assim, o coração dela, diferentemente do dele, era obediente, e não o amou.

No ano seguinte, mas não estamos contando o tempo, ele já com dezesseis anos amou incondicional e irrevogavelmente uma garota mais nova. Dois anos mais nova que ele, ela tinha catorze anos, e ela tinha prometido não ficar com ninguém mais velho, e novamente, diferentemente do coração dele, o dela obedeceu, e não amou o garoto.

Mas ele não queria deixar de amar, mesmo que sofresse não se sentia bem algo que vai em bora, eternamente despedaçado!não amando ninguém. Amou a distância. Amou de perto. Amou não sendo correspondido. Amou sendo correspondido, mas fracassando. Mas por fim amou a sua vontade de encontrar um amor. Até fracassar pela ultima vez.

Seu coração já estava abalado, machucado, maltratado. Mas ele não queria deixar de amar. Mas o coração dele nunca foi obediente, e aos poucos foi se tornando vazio e frio. E o amor foi-se, e com isso, o pobre garoto, nunca mais pode amar. Nem a si mesmo.

sábado, 6 de agosto de 2011

Coração, Decepção, Verdade, Amor? Ou Apenas mais um Idiota?

Sou aquele que sempre se deteve. Aquele que sempre parou para pensar nos outros, talvez um grandessíssimo idiota. Fui aquele que amou e não foi correspondido. É isso que faz de mim um idiota? Talvez... Ou então talvez eu seja por pensar demais em quem não pensa em mim. Por ter odiado quem me amou. Por ter esquecido quem me imortalizou. Ou simplesmente o contrário. Devo ter imortalizado quem me esqueceu.Para ser sincero, acho que nada disso me definiu como idiota. Isso foi tudo que o meu coração fez para me ensinar as lições. Eu sou idiota por não as ter aprendido. Mas a verdade é ser idiota me fez melhor.

Eu aconselho, um pouco, a todos sermos idiotas. Eu pergunto: quem seria capaz de sorrir nas situações mais difíceis? Ora, eu mesmo respondo: um idiota. Ser idiota não é tão ruim quanto parece. Ser idiota é estar feliz.
Quem não é ou nunca foi um pouco idiota que atire a primeira pedra. Mas saiba que ao atirar você estará sendo idiota, pois ninguém nunca não foi idiota.Eu me orgulho de ser idiota e de sorrir por qualquer coisa besta. Orgulho-me de ter amigos idiotas que me fazem sorrir.

Eu só falei do lado bom dos idiotas, pois os lados ruins todos conhecemos. Não fique ofendido quando alguém te chamar de idiota, simplesmente levante a cabeça e fale: “Eu sou mesmo, e garanto que você também o é!”. Enfim, esse é um discurso de um idiota para outro. Se você o leu e o entendeu, saiba que você é tão idiota quanto aquele que o escreveu. Se não entendeu absolutamente nada, saiba que você é mais idiota ainda!

E que fique bem claro, ser idiota é simplesmente ser você mesmo. Ou não! Tudo depende da situação…

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Tudo o que eu Queria era uma Chance com Você


Ouço, toda noite, vindo das estrelas, seu nome. Vejo, todo dia, no meu espelho, o seu reflexo. Escrevo, a todo instante, seu nome em minha mente. Tento gravar em meu coração, quebrado, quem eu devo amar.

Sou talvez obrigado, a todas as noites, escolher em quem pensar antes de dormir. Isso magoa. Talvez eu não seja o único a fazer isso, mas talvez seja o único que admite.

Minhas noites são inquietas, são tensas, eu me reviro na cama, abraço o travesseiro, imagino, em vão, elas com você ao meu lado. Tento me adequar ao meu coração, mas o problema é essa maldita confusão. Não sei o que é o melhor pra mim, talvez eu nunca saiba.

Quero um carinho, um beijo, um amasso. Um amor de verão, um cafuné, uma tarde em baixo dos cobertores, um pote de pipoca, aquelas comédias românticas de fim de tarde.

Não basta apenas sonhar, tenho que realizar. Quero alguém para dizer que é minha, quero ter com quem sonhar.

(Lucas Almeida)

Dedicado a Isabela Teixeira ;*

A Vida e seus Mistérios: Olhe para dentro de si mesmo e Responda

Quantas vezes você não tenta virar a página? Quantas noites você perdeu pensando na pessoa que ama? Quantos sonhos terminaram pela metade? Quem foi você? Quem é você? Quem será? Quantas mentiras já não ouvi? Quantas mentiras eu mesmo não falei? Quantas vezes eu me fingi de surdo? Ou talvez mudo? Quem nunca olhou pra trás e se sentiu perdido? Quem nunca olhou pro lado e não teve medo de não ver ninguém?

Quantas vezes você conseguiu virar a página? Quantas noites você ganhou com a pessoa amada? Quantos sonhos você sonhou até o final? Você sabe quem é você? Sabe me dizer quem mentiu? E suas mentiras? Quantas vezes você ouviu de verdade o que disseram? Por que não disse enquanto dava tempo? Já se encontrou? Teve coragem para seguir em frente?


Por que você simplesmente não jogou tudo pro alto? Quem você queria ao seu lado? Por que sonhou? Tem certeza de você ser isto? Você deve saber, foi enganado, não é? Conseguiu enganar quem? Ainda tenta se enganar? Tenta se fingir de mudo? Realmente importa? Quando isto termina?

Que tal se nós, simplesmente, rasgássemos as folhas? Quem sabe, até mesmo, arranjar um novo amor platônico? Realizar os sonhos? Se auto-afirmar? Descobrir mentiras, inverdades? Quem sabe, talvez, deixar de ludibriar, a si mesmo? Começará a ouvir? A falar? Não é isso que você queria? Por que nunca me disse isso?
Isso tudo não basta? Você não quer simplesmente acordar dos sonhos? Prefere a ilusão à realidade? O seu sonho é seu sonho mesmo? Talvez você apenas o tenha roubado, e não sonhado? São todos iguais? Todos eles mentem? Nós mentimos? Será que descobrem? Será que nunca seremos pegos? Por que mentimos para nós mesmos? Tentamos mentir para quem? Você realmente se importa, de verdade, com quem diz se importar?

Você deve saber todas estas respostas. Afinal, você é mesmo inteligente, não é?

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Você sabe o que é Amor?



Eles provavelmente já descobriram!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

A Vida é isso e o Mundo da Muitas Voltas


Luto para que meus sonhos se transformem em realidade, busco profundamente entender o que realmente espero de minha vida. Tem dias que não me entendo nem um pouco, sou diferente de todos, me sinto um patinho feio da sociedade. Não ligo necessariamente para o que os demais pensam sobre mim, no fundo eu não estou nem ai, só que não era isso que gostaria de sentir, afinal pessoas como eu tem a sofrer ainda mais, pois um mundo solitário ninguém merece. Por mais que você tente se explicar, tente demonstrar seu pensamento, sua visão, ninguém mesmo te entende, afinal, eles são "normais". Não quero simplesmente passar pela vida, não quero continuar fazendo o que faço hoje, quero mais, muito mais, sei que posso e provavelmente vou quebrar a cara, mais no fundo não estou nem ai pra isso, afinal, eu quero buscar, quero lutar, quero sentir a brisa de uma vida alegre e Feliz, nem que seja por míseros segundos. Cansei de servir de bode expiratório para todo mundo. Cansei de ser sempre o alvo das piadinhas infames na sala de aula. Cansei de ser tratado com desprezo por pessoas que eu amava e pela qual daria minha vida. Mas agora tudo faz parte do Passado. Quero ser alguém na vida... Talvez dessa forma as pessoas passem a me olhar com outros olhos, principalmente aquelas que um dia eu amei e que por indiferença não me davam a atenção que eu merecia... "A Vida é isso e o Mundo da muitas Voltas. Talvez em uma delas você vai me Encontrar".

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Se um dia Alguém Falou...


...Que o que foi não volta mais, a Vida continua, a escolha é sua, sou feliz de olhar pra trás. Como não lembrar de vocês? Como não chorar outra vez? Só de lembrar, poder te abraçar. Se a estrada se abrir e eu tiver que seguir, vou levar comigo cada amor de amigo. Como não querer de novo? Posso até ser bobo com vocês, viveria tudo outra vez. Portas se abriram, tive dias de frio, histórias surgindo, corações se unindo. Cada choro, cada riso, cada emoção que eu dividi com Vocês.

Letra: Rafinha

O Tempo não Para

Esses dias eu estava em casa ouvindo o CD do Grupo de Forró Universitário Falamansa quando me deparo com a Música "100 Anos". A Canção tinha uma mensagem interessante mas uma frase em especial chamou minha atenção. O Trecho era o seguinte: "O Tempo passa mas eu vejo como nada mudou". Depois de pensar um pouco cheguei a conclusão de que era a mais pura verdade. Por mais que você acredite que as coisas mudaram, lembre-se que aquela criança de 10 anos atrás cheia de sonhos e esperanças é a mesma pessoa que está lendo esse texto nesse exato momento.


Vamos agora viajar no tempo, mais precisamente para nossa infância. Naquela Época não existiam preocupações. Estávamos querendo apenas aproveitar ao máximo, sem se preocupar com o amanhã. Quem não se lembra das horas em frente a TV Assistindo Power Rangers? Das Manhãs assistindo Dragon Ball Z na TV Globinho. Das Aventuras da Galera do Castelo Rá-Tim-Bum. Das partidas de Pique-Esconde no meio da Rua... Enfim, Computador e Vídeo-Game não eram tão importantes. Internet? Ixee... Nem sabíamos o que era direito.
Os anos foram passando e consequentemente fomos crescendo. Conhecemos novas pessoas e acabamos aprendendo coisas diferentes. Os desenhos foram dando lugar aos Games e a Internet. As brincadeiras foram 'evoluindo' e o que antes era importante passou a ser dispensável. Esse período de nossas vidas foi em especial desafiador e complicado. Foi quando descobrimos o que era o Amor. Quem não lembra daquela namoradinha(o) dos tempos de escola? Quem não lembra do Primeiro Beijo? Quem não lembra do Primeiro Fora? Quem não lembra do Primeiro amor não Correspondido? Provavelmente, você ira recordar a primeira vez que se trancou no quarto para chorar por uma desilusão amorosa. Inevitavelmente todos já passaram por  isso... "Nem sempre a gente acerta no Amor, no mesmo jogo todo mundo já Perdeu".

Hoje você já deve ter uma certa noção de como funcionam as coisas, mas naquele tempo em que tudo era novidade achávamos que enquanto estávamos chorando no quarto, o mundo iria parar e esperar a gente melhorar. Como eramos ingênuos não é? O Tempo não para. Por mais que seus problemas sejam grandes, lembre-se que a Terra não vai parar de girar por isso. A Vida continua. Não adianta ficar guardando preocupações e ressentimentos. Mais na Frente você vai olhar para trás e lembrar da Besteira que fez. Por que guardar esses sentimentos se a Vida é tão curta? No final de Tudo essa insegurança toda não valerá de nada e você vai se lamentar ao invés de sorrir por ter mais um história pra contar aos seus Amigos de Infância. Ahh... Quase que ia me esquecendo de falar das Amizades!

O que falar dos Amigos? Ou melhor... O que falar dessas pessoas que fazem nossas vidas valerem a pena? São tantas coisas pra dizer que é impossível descrever resumidamente, mas vou tentar. Quem não lembra daquele amigo de Infância que estava sempre tentando te levar pro mal caminho? kkkkkkk... Ou daquele outro amigo que ia contigo roubar Manga no vizinho? Ou até mesmo daquele amigo Nerd que era a Salvação de todo mundo na hora da Prova? São tantas coisas que já vivemos Juntos. Quantas histórias temos pra contar! O tempo foi passando e acabamos conhecendo novas pessoas e fazendo novas amizades. A grande maioria das pessoas não possuem mais qualquer tipo de contato com aqueles amigos de Infância, pois o tempo deu um jeito de afasta-los. Mas vale lembrar que não existem ex-amigos. Um amigo verdadeiro é pra vida toda, e nem mesmo as mãos do tempo são capazes de separa-los.

Portanto olhe para seu Passado e recorde os bons momentos vividos. O Tempo passou mais tudo continua igual. Os amigos ainda são os mesmos, as brincadeiras de infância ainda são as mesmas, os amores ainda são os mesmos, as coisas importantes talvez ainda sejam as mesmas, o que acontece é você acabou esquecendo-as. Apenas viva cada dia como se fosse o último, pois o tempo não para, e não sabemos o momento em que a vida poderá acabar de vez, não esquecendo claro, de que tudo que você já viveu é um tesouro, e que ninguém pode lhe tirar.

Bônus

Vamos agora começar uma pequena Sessão Nostalgia com Imagens de coisas que marcaram nossa Infância e que infelizmente estão completamente esquecidas hoje em dia.


















By: Lucas Almeida