quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Você lembrou de mim no momento em que eu comecei a te esquecer



Eu viajei para muito longe, só para dizer que a amava. Ela não acreditou. Então decidi escrever-lhe uma carta, dizendo novamente que ela era minha vida. Ela me rejeitou. Gritei a plenos pulmões, para todo o mundo ouvir, que eu queria viver ao lado dela. Ela fingiu que não escutou. Então decidi mostrar a todos e não apenas gritar, comprei tudo que ela sempre quis e mandei-lhe entregar, ela mandou de volta e disse-me que não queria algo apenas para conquistar, queria algo do fundo do coração.

Eu não tinha desistido, queria provar para ela que meu amor por ela era verdadeiro, real. Mas ela não queria acreditar que de um amor de internet pudesse ter surgido algo tão forte. E disse para mim que não acreditava em meu amor. Disse que queria algo verdadeiro e não algo que surgiu de repente, sem nem ao menos dar uma chance para ela poder sentir o mesmo.


Eu não queria pensar que tudo aquilo pelo que lutei estava terminando. Fiquei por muito tempo decepcionado, nem sabia o que fazer. Depois de um bom tempo sem falar com ela, eu decidi tentar mais uma vez, que seria a última, se não desse certo, eu jamais voltaria a tocar no assunto. E então, quando ela entrou no MSN aquela noite, eu logo em seguida comecei a escrever-lhe. “Sei que está difícil de acreditar que te amo já não basta ter alguém do meu lado, eu preciso que acredite em meu amor, pois ele é verdadeiro e garanto que será único”. Mas pouco importou as minhas palavras para ela. Disse-me que estava decidida a não acreditar que algo tão simples pudesse ser tão grandioso. Ai eu percebi que ela era fútil.

O tempo foi passando, e eu deixei de falar com ela tão freqüentemente. Passei a lhe responder friamente e a controlar minhas emoções, pelo menos pensei que as estava controlando, elas deixaram de existir e eu não sabia, ainda.

Ela então veio até mim, disse que sentia minha falta, de ler que eu a amava, que ela precisava de mim, disse-me também que começou a acreditar em meu amor, que não ter-me havia lhe causado imensa dor, que no final ela sempre me amara e tinha medo de eu estar enganando-a, mas sabia que no fundo era verdade e que precisava de alguém do seu lado.

Então ela veio até minha casa, disse que me amava, entregou-me uma carta, gritou na frente da minha escola, me comprou presentes. E eu assim como ela havia feito comigo, a rejeitei, fingi que não ouvi e nem a vi quando tentou me parar na rua. Naquela noite no MSN ela me perguntou “o que há de errado? Por que não me aceitou?”, e eu simplesmente respondi “agora quem não acredita em seu amor sou eu”.

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